Qem pensa que a noite pertence ao silêncio não sabe da existência da Resistência
Voz que ecoa às vielas e avenidas, passa e não passa no tempo
Permanece o grito dilatado no espaço
É palavra na boca daquele que tem fome
É fome daquilo que não pode comer
É vida latente
Na lama da viela nasce uma flor vermelha que leva nos ombros
o sonho e a dor
De um povo inteiro
É na esquina, no bar, no quintal na laje, ou no escadão
na beira da represa ou em qualquer lugar que tenha um chão
É poeta bebendo escrevendo
É na morada desse povo onde procuro o meu pão
a minha fome é alimentada por cada palavra......
E tem gente que diz que não existe a tal da revolução
Voz que ecoa às vielas e avenidas, passa e não passa no tempo
Permanece o grito dilatado no espaço
É palavra na boca daquele que tem fome
É fome daquilo que não pode comer
É vida latente
Na lama da viela nasce uma flor vermelha que leva nos ombros
o sonho e a dor
De um povo inteiro
É na esquina, no bar, no quintal na laje, ou no escadão
na beira da represa ou em qualquer lugar que tenha um chão
É poeta bebendo escrevendo
É na morada desse povo onde procuro o meu pão
a minha fome é alimentada por cada palavra......
E tem gente que diz que não existe a tal da revolução
Tatiana Monte
2 comentários:
Sem dúvida,a revolução do amor parte da morada da
poesia,inspirando-nos a continuar a luta,vencer-
mos a dor e a insensibilidade com o toque suave da
beleza,venceremos,sim,nossas asas provindas do la-
do de lá nos levará a vitória.
Com muito certeza, concordo muito com o que vc comentou.
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