Correspondência Poética: Desengano

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Desengano

Quando  madrugada
Me pego pensando
Qual seria a estrada,
Que me leva ao desengano?

Fico sempre tão tristonha
Me causa decepção
Ver que ando, ando, ando
E só vou na contramão

Mas que saco de destino
Sei  que ele existe
Vou ficar no desatino
Se assim ele insiste!

E não gosto da idéia
de quem no  destino não crê
Já ta tudo na cinza geléia
que martela nesse ser

se o amor não escolhe
como posso ser escolhida?
A fazer parte de uma ceifa
Da seara desiludida

Preferia uma música
Elas me trazem emoção
Não como faz um amor
Mas me toca o coração

Com a música, choro e passa
uma bela canção...
O amor, passa e choro
a mais fina composição...

E voltando ao destino
Para que querer mudá-lo
Muda-se o menino
E continua a amá-lo

O negócio é compor
Ser liberto de sentimentos
Como a música expressa dor
Não calar os pensamentos




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