O Messias Depois de Cristo
O Messias surgiu
No meio do nada
Uma casa apertada
E um sonho infantil
Sua velha senhora
Mãe de boa cunduta
Sua face não oculta
Tem um nome a zelar
Vê seu filho Messias
Com choro e desgosto
Fazer um verso póstumo
Prá policiais cantar
Na favela em que vive
Sente a fome apertar
Ninguém prá ajudar
Só se vem prá matar
De outro modo seria
Se o amigo Messias
Fosse o nome na lista
Da chique churrascaria
Mas o destino se arma
Poderosos gargalham
Ao saber da noticia
Da quebrada largada
Ontem, ao cair da tarde
Colou uns covardes
De pistola e sabre
Suspirando maldade
E em poucas horas
A alegria de outrora
Transbordou dos olhos
Dessa pobre senhora
Ela sonhou que um dia
O seu filho Messias
Com as graças da Abadia
Criaria sua filha
Destino malvado
Que na mão de fardados
Viu se tudo acabado
Como um cálice amargo
Mas o Messias é grande
Não cobra com sangue
No papel ele abrange
A agonia constante
Muito bom no cordel
Com caneta e papel
Fez um verso duloku
Lá na porta do CÉU*
O CÉU* na terra
É a politicagem itinerante
Apesar das poesias que escrevia
Foi preso como traficante
A periferia sangra à mostra
É bode-expiatório da Cosa Nostra
Hoje o Messias tromba a ROTA
Vira finado e não tem resposta
*Centro Educacional Unificado
Baltazar Honório
(http://mistermussumano. blogspot.com)
No meio do nada
Uma casa apertada
E um sonho infantil
Sua velha senhora
Mãe de boa cunduta
Sua face não oculta
Tem um nome a zelar
Vê seu filho Messias
Com choro e desgosto
Fazer um verso póstumo
Prá policiais cantar
Na favela em que vive
Sente a fome apertar
Ninguém prá ajudar
Só se vem prá matar
De outro modo seria
Se o amigo Messias
Fosse o nome na lista
Da chique churrascaria
Mas o destino se arma
Poderosos gargalham
Ao saber da noticia
Da quebrada largada
Ontem, ao cair da tarde
Colou uns covardes
De pistola e sabre
Suspirando maldade
E em poucas horas
A alegria de outrora
Transbordou dos olhos
Dessa pobre senhora
Ela sonhou que um dia
O seu filho Messias
Com as graças da Abadia
Criaria sua filha
Destino malvado
Que na mão de fardados
Viu se tudo acabado
Como um cálice amargo
Mas o Messias é grande
Não cobra com sangue
No papel ele abrange
A agonia constante
Muito bom no cordel
Com caneta e papel
Fez um verso duloku
Lá na porta do CÉU*
O CÉU* na terra
É a politicagem itinerante
Apesar das poesias que escrevia
Foi preso como traficante
A periferia sangra à mostra
É bode-expiatório da Cosa Nostra
Hoje o Messias tromba a ROTA
Vira finado e não tem resposta
*Centro Educacional Unificado
Baltazar Honório
(http://mistermussumano.
1 comentários:
monstruoso
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