Entre as frestas da janela de ferro e as de vidro, sonho com o céu lá de fora.
Para uns Céu é um Buraco que não conseguiram fechar.
Para outros é a imagem vendida de liberdade, para esses velhos escravos libertos que ainda vivem e respiram nessa terra: “
Caímos horas, dias meses, anos e séculos.
E ainda eu, Escrava liberta estampada nos outdoors da Marginal, Paulista, estradas, ruas, Becos, no escadão das rosas, nas Vielas sem nome de uma periferia represada, reprimida, suja, liberta e escrava nas capas de projeto, livros e discursos.
Cá estamos senhores, na beira do buraco, na beira da represa, na beira do mundo
Tudo aqui é lama, terra molhada da chuva, madeira que apodrece com o suor do escravo, da geração pra vida, leis de viver foram estabelecidas, e estabelecidas foram vidas, pessoas e famílias, estabelecidas na beira. Na beira da represa, na beira do buraco, na beira do mundo.
Na beira do mundo gritando por permanência, prudência e coerência. Entre todas as ocorrências gravadas e esquecidas, estamos a Beira.
E além dos aléns que ainda não enxergamos por estarmos com lama no rosto, e estampados nas, Marginais, e Vielas, com as feridas expostas ao vento em editais e diários oficiais. Vamos levando a vida.
Por que o mundo continua meus senhores. E nós também
Para uns Céu é um Buraco que não conseguiram fechar.
Para outros é a imagem vendida de liberdade, para esses velhos escravos libertos que ainda vivem e respiram nessa terra: “
Caímos horas, dias meses, anos e séculos.
E ainda eu, Escrava liberta estampada nos outdoors da Marginal, Paulista, estradas, ruas, Becos, no escadão das rosas, nas Vielas sem nome de uma periferia represada, reprimida, suja, liberta e escrava nas capas de projeto, livros e discursos.
Cá estamos senhores, na beira do buraco, na beira da represa, na beira do mundo
Tudo aqui é lama, terra molhada da chuva, madeira que apodrece com o suor do escravo, da geração pra vida, leis de viver foram estabelecidas, e estabelecidas foram vidas, pessoas e famílias, estabelecidas na beira. Na beira da represa, na beira do buraco, na beira do mundo.
Na beira do mundo gritando por permanência, prudência e coerência. Entre todas as ocorrências gravadas e esquecidas, estamos a Beira.
E além dos aléns que ainda não enxergamos por estarmos com lama no rosto, e estampados nas, Marginais, e Vielas, com as feridas expostas ao vento em editais e diários oficiais. Vamos levando a vida.
Por que o mundo continua meus senhores. E nós também
Tatiana monte
2 comentários:
Muito obrigada!
Axé
Tamo junto, manda poesia pra gente!
Axé!
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